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Como desenvolver a fala e a linguagem das crianças.

  • Foto do escritor: Thais Chiabai
    Thais Chiabai
  • 23 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura


Os primeiros meses da infância são decisivos! Um bebê pode atingir trilhões de sinapses cerebrais (um adulto tem metade das conexões neurais de um bebê). Aos 12 meses o bebê está no pico da sua plasticidade cerebral, e, em breve, ocorrerá a poda neural (as ligações entre neurônios pouco utilizados são desligadas, permanecendo apenas os importantes). Sabe-se que a porta de entrada de uma comunicação (antes mesmo da fala), se dá por meio de estímulos visuais, auditivos, táteis, cinestésico...

Então vemos a necessidade de investir nas habilidades cognitivas, emocionais e sociais desde cedo. Calcula-se que, a cada dólar investido nos primeiros anos de vida, haja uma economia de pelo menos 9 dólares com gastos em saúde mais à frente.

E como colocar em prática a estimulação do desenvolvimento seja da fala, seja da leitura e escrita para seu filho?

Simples! Converse com seu filho, leia livros, brinque com ele (afinal, o trabalho da criança é brincar), invente histórias, cante, faça gestos... Apresente as cores, formas, texturas, consistência, animais e suas onomatopéias de forma natural, nos afazeres do dia a dia. A hora do banho, por exemplo, pode ser um momento riquíssimo, em que você nomeia o que está usando, ensina as partes do corpo... entre tantas outras possibilidades de interação! 90% das palavras que uma criança aprende vem dos pais.

Vale lembrar que uma criança não aprende a falar, ler e escrever vendo vídeos na TV, no tablete ou celular. Eu sei que esses dispositivos acalmam as crianças (ativa o sistema límbico responsável pelo prazer). Mas eles interferem no desenvolvimento delas, na rotina e no sono. Já fiz uma publicação por aqui, mas sempre bom reforçar que a Academia Americana de Pediatria não recomenda nenhum acesso ao uso de telas antes dos 2 anos de idade. Estudos já demonstraram que bebês com idade entre 8 e 16 meses que passam mais tempo diante da TV possuem repertório de linguagem menor. Ficar duas ou mais horas em frente à tela está relacionado a um risco seis vezes maior de ter atraso de linguagem.

Enfim, de forma resumida, aproveite ao máximo a capacidade de aprendizagem que uma criança possui. Comunique-se com ela, interaja, brinque. Assim, você vai prepará-la para aquisição orgânica da fala, da leitura, e de bons hábitos durante a vida.

O fonoaudiólogo é o profissional que trabalha com a comunicação seja ela escrita, ou falada. Se seu filho tem atraso no desenvolvimento ou trocas na fala, não deixe de fazer uma avaliação com um profissional especializado.

Tem alguma dúvida? Vamos conversar nos comentários!

Fga. Thais Prett

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